quinta-feira, 28 de julho de 2011

Não me revolto com o que sinto
Sou ser humano
E por pior que seja admitir
Eu como qualquer outro
Sinto dor

Eu tento ser forte
Ser muito forte
Luto o quanto posso
Mesmo com uma das asas quebradas
Não sei de onde vem o mal
O que eu sei é que o bem existe
Em algum lugar que eu ainda não encontrei
Mas existe

O bem faz parte da matemática do mundo
É mais velho do que o meu tempo de criança
Não é meu pai
É que de vez em quando eu sinto raiva
Muita raiva
E não sinto só raiva e dor
Sinto vontades
Sou o autoritarismo em pessoa
Controlo olhares
E ordeno caminhos pro destino
Já que ele não passa de um inútil

Fujo
Frustro
Desprezo
nego
Perco tempo
Da vida eu curto o que dá!

Nenhum comentário: