quarta-feira, 31 de maio de 2006

ResumÃO...

Então... quando eu achava que meu tempo de "férias forçadas" estavam se acabando, acontece algo que muda o rumo dos meus planos (mais uma vez...). Mas deixa eu contar tudo que aconteceu até aqui...
Na terça-feira, 02 de Maio, por volta das 16h, fui com a Dulce e o Sérgio até a estação de trem de Bludenz, cerca de meia hora depois já estaria embarcando rumo a Zurique. Enquanto esperava mandei um SMS para todos da minha lista do celular avisando da minha viagem. Uns incrédulos mandaram mensagens e outros ligaram para desejar "boa viagem e volte logo". Detalhe meio sinistro com a esposa do Andi que deve estar de cara comigo, acho que ela ficou meio enciumada, mas sem stress porque EU sei que ele é apenas um amigo.
Apesar de um pequeno atraso do trem (coisa um tanto incomum) embarco e me lanço para uma missão!
Quase perdi meu segundo trem (baldeação no bahnholf de Zurich para a estação do aeroporto) pois não conseguia achar a plataforma, mas no fim tudo deu certo. Em poucos minutos já estava "segura" no aeroporto. Hora de fazer Check-in. Probleminha com o excesso de peso das malas mas fui liberada sem ter que pagar a diferença (gut! gut!!)
Um lanche rápido antes do embarque e quando vi já era hora de me apresentar para o vôo, que mais uma vez foi PER FEI TO... adoro a Swiss. A equipe de bordo é ótima, a comida uma delícia, as acomodações são boas e tudo mais.
Depois de 11 horas expremida no avião, chego em São Paulo e já me encaminho para o Check-in da TAM, não sem anter torcer muito para que minha mala não fosse extraviada e que nem o pessoal da Receita Federal resolvesse inspecionar minha bagagem. Tudo OK... as malas chegaram sem problemas e a Receita me liberou rapidinho.
Já bastante cansada e louca para ver meus pais, chego ao balcão da TAM e começo a "entrar no ritmo do Brasil", talvez por causa do caos da Varig o standt da TAM estava lotado e lá fui eu encarar uma fila básica. Meus problemas no solo brasileiro começaram a aparecer: Com a turma da TAM não tive chance... tive que morrer em 70,00 por excesso de peso.
Já ansiosa para chegar em casa o vôo da TAM (outra boa companhia aérea) parecia que demorava mais do que eu esperava. Mas no horário marcado chegamos a Porto Alegre. Como os horários de chegada do avião e o de saída do bus para Santa Maria eram muito próximos... acabei perdendo o ônibus enquanto esperava as minhas malas chegarem. Então não tendo muita escolha fiquei mais 1h30 no aeroporto (mais seguro que a rodoviária) fazendo hora para pegar um táxi rumo a rodoviária e doppo pegar o busão para Santa Maria.
Enfim, já no caminho para SM, sem dvd para assistir, o mal estar por tantas horas em trânsito começaram a me incomodar. Cheguei em casa por volta das 16h. O Papito foi me buscar no meio de uma confusão provocada involuntariamente por ele mesmo: O pai conseguiu perder "todas" as chaves... Tanto a do apt da Vó Lúcia, quanto do carro e quem sabe até mesmo as da casa de Faxinal. Ele tava enlouquecido, coitado!
Acabei chegando em casa (na de Faxinal) passado das 23h... Ou seja fiquei 31 horas em trânsito!!! Não presiso dizer que cheguei e tudo o que eu queria era me esticar. Ah, logo que cheguei em Faxinal, no meio de muita movimentação subindo e descendo escada, carregando sacolas, malas e companhia, eis que vou até o quarto da Mamili para dizer que havia chegado... hehehe... muito engraçado, fui dar um beijinho nela (que já estava mimindo) e eis que ela meio acordada falava, chorava e ria, dizia que queria acordar mas não conseguia. Pobrezinha, tava podre de cansada pois como o pai disse aqueles dias tinham sido de muito trabalho para ela. Eis que do nada, enquanto o Pai e eu tomávamos um café a Mamili aparece toda sorridente para me encher de beijos e abraços. Ficamos conversando até tarde e doppo CAMA DOCE CAMA!!!
Dia 4 de Maio tinha compromisso só as 16h30 - fazer meu exame médico para a carteira de motorista.
Dia 5 de Maio, cedo da manhã, aula prática com o instrutor da auto-escola de Faxinal. Tudo bem. Seguimos para Santa Maria, e fiquei horas a fio passeando com o Pai. Ah!!! Dia 05 é o dia do aniversário da minha amigona Sheila. Infelizmente não consegui ligar para ela (snif! snif!).
Dia 6, Sabadão, fui passear com o Pai e num desses pontos fomos numa agropecuária que estava promovendo uma feira de bichinhos de estimação. Por muito pouco não comprei um cachorrinho. Claro que ele ficaria (ou ficará - pois ainda mantenho essa vontade) no Brasil com os meus pais. Nos encontramos com a Mãe lá pelas 14h e fomos ao Center Grill (antigo Bavarius) para almoçar... para variar uma delícia! Me esbaldei no churras.
Dia 8, acordei mal, peguei uma gripe cruel... prá piorar fui fazer o exame de direção e reprovei. Não sei explicar o que me deu. Vi que estava com o carro muito longe da baliza mas mesmo assim insisti no erro. É claro que não deu certo e acabei encostando numa das balizas. Moral: 15 dias de molho e morrer com mais reais para mais uma prova. Liguei para o pessoal de casa para contar o acontecido.
Dia 9, voltamos para Santa Maria. Fui no câmbio prá ter alguma grana na carteira, algumas comprinhas e rumo ao Dr. Biavasqui e de lá rumo a Dr. Lurdes. Tudo bem... No dia seguinte voltamos para Faxinal do Soturno.
Dia 13 de Maio, vésperas de Dia das Mães, fomos todos para Santa Maria. Pegamos o Rodrigo e saímos para almoçar e passear. Quando chegamos na Vó Lúcia... surpresa!! Minha Dinda também veio prá cá para passar o Dia das Mães, legal!! Quando estavámos levantando acampamento para ir embora o Pai começou a se sentir muito mal e o convencemos a levá-lo até a Unimed 24h. Enquanto esperávamos, o Rodrigo e eu fomos até o beco visitar nossos antigos e adoráveis vizinhos... Voltamos até a Unimed para pegar os véios mas ainda não haviam sido liberados, o Pai estava no soro e teria que esperar mais 1h30. Resolvemos então sair para jantar. Primeira opção pizza do Mama Mia (essa eu não conheço mas ja está famosa na cidade) como ia demorar muito seguimos para o Frei Pança (por enquanto minha pizzaria favorita em todo o mundo). Lá encontramos a Cris e a Beatriz Kratz, muitas conversas e risos. Quando o Capita e eu nos sentamos a mesa e íamos pedir a mãe ligou dizendo para irmos prá lá que o pai tava xaropeando para ir embora. Mesmo sem querer o médico liberou o "Tio Romulo".
Como o Papito não estava apto para viajar, somente o Rodrigo e eu voltamos para Faxinal naquela noite.. não sem antes fazer um pit stop no Mc Donald's.
Dia 14, Domingão... DIA DAS MAMILIS e almoço com toda (ou pelo menos uma grande parte) da família na Vó Lúcia. Muito legal encontrar meus primos queridos e tios... A noite fomos a missa nas Dores, lá me encontrei com muita gente conhecida e querida inclusive com o Bi e o Mai. Doppo voltamos todos para Faxinal City e zzzzzzzz! Ah! No caminho para casa falei rapidamente com o Felipe e com a Cris que estava em SM e já estava indo para Brasília... queria ter me encontrado com minha amiga e irmã Cris mas dessa vez não foi possível.
Dia 16, Fui fazer uns exames na Labimed. A noite o meu Amoli (Rodrigo) seguia para São Paulo (que estava em caos completo).
E os dias foram se seguindo... cheia de planos e acontecimentos.
Dia 20 de Maio marcou 10 anos de falecimento do Vô Frederico. A noitinha conversei com o Valdir... ele tá meio tristinho ou desanimado, sei lá!
Do dia 23 ao dia 27... quase uma semana enfurnada em Santa Maria. Além das aulas de direção, fui ao cabelereiro, fiz mais uns exames, passei com os meus amigos da faculdade, jantei com a galera, sai para ver vitrines e passear no sol!
O meu encontro com turma foi massa... Sempre falta um ou outro, dessa vez não foi diferente, mas como sempre o clima era de muita risada e histórias para contar.
Dia 28, recebemos visitas no "Casarão dos Beber". Vieram: Helmut, Neci, Dona Ivandira, Tia Bere e Brenda. Além do delicioso churrasco a outra atração era a Expocolônia.
Dia 29... EL GRAN DIA!!! Dia de fazer novamente o exame de motora. Enquanto esperava prá ser chamada encontrei a Izabel, antiga colega da pedagogia. Bah! Que surpresa, fazia 10 anos que não nos víamos. Enquanto conversava e me distraia com a Izabel o meu instrutor me chama, havia chegado a minha vez. Algumas instruções de última hora e rumo ao carro... Deu tudo certo apenas... não liguei o pisca em duas oportunidades e isso significava que novamente reprovava no exame de direção. Muito frustada e cansada dessa brincadeira cheguei a pensar que tudo tinha se acabado. Mas me enganei... agilizei tudo para tentar uma última vez... Dia 14 de Junho. Isso significa que ficarei quase um mês a mais do que previ para cumprir a missão que vim terminar e rogo a Deus que dessa vez eu consiga!

terça-feira, 23 de maio de 2006

Memories...

Saíndo corações pelos ouvidos...Ontem, antes de ir dormir, li o meu “Diário de Bordo” durante a minha estada em Brasília... hahaha! Comecei a lembrar das asneiras que fazíamos e dizíamos em DF, tipo:
- Até parece que tem a perna maior que o sapato...
- Corações saindo pelos ouvidos...
- Pisando em ovos crus e cozidos (!?)
- Pássaros...


Nossa... muita saudades das nossas noites a toa no nosso kitnet, rindo dessas bobagens e inventando outras tantas...

Lembrei agora do Avanísio nosso porteiro tudo de bom, do “Leonardo”, ou tentativa de..., cantando pelas ruas do Plano no seu lotação (o Márcio e eu pegamos este vivente pelo menos três vezes). Do pequeno taradão e sua irmãzinha Flávia que nos salvaram de um domingo monótono e nos levaram até o show do Milton Nascimento.

Teve ainda aquela noite do Márcio, depois de umas e outras, falando bobagens...

Márcio diz: - Ele dorme aberto!
A pergunta que não quer calar... O QUE DORME ABERTO!??
1. A porta
2. A parede
3. Tudo
4. O buraco do Márcio... oh! Bagaceiros, o buraco da testa! Presta atenção que este é um blog de respeito!
5. NDA