Tô aqui na empresa. Estamos com pouco serviço (ainda efeitos da Crise). Hoje tô na schnellaufer ajudando na parte de empacotamento, enão sempre me sobra uns minutinhos sem fazer nada, eis que recorro ao papel e a caneta para esvaziar minha cabeça...
Aqui tá tudo indo, não posso dizer que tá ÓTIMO, mas devido as circunstâncias globais e regionais, tá tudo bem!
Eu continuo trabalhando na mesma firma, já são quase 3 anos, e daqui acho difícil sair, se bem que... ando meio decepcionada com algumas decisões da chefia que me fizeram refletir sobre este trabalho. Mas enquanto essa maré não se acalma fico neste "bote" mesmo.
O motivo da fúria é que motivados pela Crise (sempre Ela!) a firma cortou o prêmio pessoal dos funcionários, dizem que até os chefes tiveram que abdicar de seus prêmios, mas eu tô me lixando, o resultado é que o meu salário vai cair! Eles até inventaram um aumento de salário, mas que não chega na metade do meu prêmio mensal. Nem preciso falar que eu fiquei super desanimada, mas vou fazer o quê? Brigar também não vai mudar nada.
Quanto ao Nenê, ele começou a trabalhar numa padaria no mês passado, mas não gostou e saiu. Em seguida foi chamado para voltar a trabalhar na Ospelt! Pensei: Putz, no inferninho de novo!? Mas ele foi fazer um "test-drive" e gostou. Não foi designado para o segundo andar (a filial do inferno na Europa) e sim para um outro setor muito mais tranquilo. Apesar do contrato dele ser só para uma semana, na semana seguinte já estava recontratado para outro setor, sem falar na expectativa de continuar por mais tempo, quem sabe até fixar.
Como todos já sabem, não é o melhor lugar do mundo, mas é um lugar que paga o salário direito e em dia.
Agora é cruzar os dedos e torcer pelo melhor.
Quanto a Mari... parece que tá se acostumando. Tá louca prá começar a trabalhar e ganhar o dinheirinho dela. Super justo. O problema é que não estamos conseguindo nenhum trabalho prá ela. O que acontece é que como ela tem 16 anos as empresas não contratam, apenas quem tem 18, ou pelo menos 17 para 18! Se ele tivesse 1 ano a mais faria uma grande diferença. Enquanto isso ela cuida de umas menininhas de vez em quando, ganhando um pouco para gastar e economizar como ela quiser.
O clima em casa melhorou bastante e nós três estamos conseguindo conversar e rir sem forçar a barra.
Outro dia ainda tava falando com a Mari sobre a dificuldade que é prá nós três convivermos juntos. Eu nunca tive filho ou mesmo conviver com uma criança, muito menos com adolescente. Ela de voltar a conviver com o pai depois de tanto tempo, num país estranho e comigo presente. E pro Valdir administrar duas mulheres em sua vida... hehehe!
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